quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Um Buraco



Numa rua tinha um buraco. Andando por lá
passou e caiu dentro dele...
Machucou, sofreu, chorou.
E isso se repetiu inúmeras vezes
durante alguns dias.

Um dia, porém, cansado de cair
procurou um meio de desviar do buraco.
Contudo, continuava passando pela mesma calçada...
Tempos depois, decidiu mudar de rua.


[...]

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Multiformidades


Ninguém é um só. 


Somos o produto de tudo aquilo que já vivemos, 
e isso implica numa forma múltipla de ser e expressar. 
O tema MULTIFORMIDADE nasce aí; 
na tentativa de explanar coisas que vivemos, 
aquilo que sentimos e tão pouco falamos.

Essa palavra não existe, mas e daí?! 
Mesmo com muitas formas presentes de viver, 
somos capazes de estar inovando e descobrindo sempre um jeito peculiar de lidar com o meio. E isso é fascinante.

Sinto a necessidade de fazer uma pausa
e analisar o que é absorvido das coisas que provamos,
das dores que sentimos se são de fato compreendidas,
das formas de vida que são apresentadas a nós
se realmente nos satisfazem ou se divagam no universo do monótono.

Enfim,
encontrar sua formidade de dar uma guinada na vida
é peça fundamental na busca pela felicidade,
e eu estou aqui, caminhando e construindo a minha; 
modelo pronto não me satisfaz 
não traz um gosto bom.


segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Cecília Meireles também sorria


"Aprendi com as Primaveras a me deixar cortar para poder voltar sempre inteira."

Um gesto de saudade

Conhecer pessoas novas é simplesmente maravilhoso,
é empolgante se aventurar num novo mundo que vai se expandindo 
diante de nossos olhos e tentando fazer parte de nossa vida.
Quando chegam, não vêm sozinhas,
trazem consigo toda sua bagagem,
seus medos, seus sonhos e manias.
E, como é bom abrir cada novo pacote
e perceber a riqueza que se esconde
nos minuciosos detalhes dessa bagagem. 


O tempo passa, e o que antes era empolgação,
se consolida tal como um novo membro
que seu corpo recebe.
Os momentos que passamos perto
das pessoas que amamos e queremos bem
(essas mesmo que nos relacionamos, namorando ou não),
parece ser eterno, um minuto é como se fosse TUDO.
Daí pronto, passamos a acreditar
que aquilo vai durar pra sempre... 


Mas esse tempo, não nos mostra 
e nem nos ensina a encontrar atalhos
de como esquecer,
de como voltar ao começo
e fingir que nada aconteceu.


O que fazer quando já não se tem por perto
essas pessoas que tanto nos fizeram bem, um dia?!
Se alguém descobrir algum dado empírico,
(porque clichês não ajudam), digam pra mim...


Enquanto isso, quero continuar me permitindo e 
continuar acreditando que o eterno ainda existe, 
e que coisas e momentos bons duram pra sempre.
Acho que toda história nunca acaba enquanto viver
em algum coração. Que bom que vai ser aqui, comigo.

Igual a você - Nenhum de Nós


Eu sei que nós dois éramos bons amigos
Você conhecia meus medos escondidos
Eu guardava segredos proibidos
Estávamos ligados, comprometidos
Algumas vezes menti pra te proteger
Você me fez fugir quando o melhor era mesmo correr
Eu fazia você sorrir na hora exata de chorar
Você me ensinou a pedir quando eu insistia em mandar
Agora você tem novos amigos
Normal que um dia isso fosse acontecer
Só não me faça te odiar
Não me peça para esquecer
Não espere que eu seja igual a você
Igual a você
Algumas vezes menti pra te fazer correr
Você me fez fugir só pra me proteger
Eu fazia você sorrir quando insistia em mandar
Você me ensinou a pedir na hora exata de chorar




Ouçam:
http://letras.terra.com.br/nenhum-de-nos/233669/


Sobre multiformidades

Minha foto
Não gosto de regras, nem do modelo pronto como as coisas se apresentam. O uniforme não deveria existir. Aqui, acho que estou confortável para falar das diversas formas de sensações, e brincar com as teorias de ação e reação.